O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, disse nesta terça-feira (7), após o desfile de 7 de Setembro, em Brasília, que é um "crime e uma irresponsabilidade" atribuir à candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, a responsabilidade pelas quebras de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB.
"Se houve alguém de alguns dos nossos companheiros de base, por ser filiado lá atrás, que fez alguma coisa errada, que pague. Mas não se pode atribuir a Dilma. Isso é um crime, é uma irresponsabilidade que estão fazendo com a Dilma, conosco", disse.
Segundo Carvalho, a coordenação de campanha da candidata petista não está envolvida nos vazamentos da Receita Federa. "Estamos tranqüilos porque nunca, pela luz dos olhos dos meus filhos, passou pela cabeça da campanha da Dilma fazer qualquer tipo de montagem dessa natureza. Se houve algum contato com a campanha, se alguém tinha algum produto pronto e tentou vender esse produto, não foi aceito", disse.
Para o chefe de gabinete de Lula, as acusações relacionadas ao vazamentos de informações fiscais são "desespero" da oposição diante da liderança de Dilma nas pesquisas de intenção de voto. "Lamento porque a campanha deixou de debater as propostas para o país e ficou focada num episodia dessa natureza só porque o adversário no desespero acha que a única arma é tentar mudar quadro eleitoral."
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura