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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, evitou fazer comentários hoje sobre a série de escândalos que afeta a chefia da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, pasta que ocupou entre 2005 e 2010, argumentando também não acreditar "que uma pessoa saiba tudo o que acontece na sua própria família". A presidenciável petista ainda atacou o seu principal adversário, José Serra (PSDB), que classificara o desconhecimento de Dilma sobre o assunto de "incapacidade ou cumplicidade".

A petista lembrou o caso de um integrante do PSDB de São Paulo que teria arrecadado R$ 4 milhões em doações mas não teria repassado os recursos para o caixa de campanha tucano. "Também não acredito que alguém saiba tudo o que aconteceu no governo dele (Serra)", disse a candidata.

"Até porque eu tenho visto que o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A, autarquia vinculada à Secretaria de Transportes de São Paulo), que ele nomeou, sumiu com R$ 4 milhões da campanha dele", afirmou Dilma, referindo-se ao suposto desvio de recursos que teria sido feito pelo ex-presidente da autarquia Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

A candidata participou de rápido evento de campanha em Alcântara no município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, acompanhada pelo governador e candidato à reeleição Sérgio Cabral (PMDB) e por dezenas de candidatos a deputado estadual, federal e senador. A petista ficou cerca de 20 minutos no local. Deu entrevista, tomou um café, fez um rápido e confuso corpo a corpo e foi embora.

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