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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda (6) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, o pedido para que a investigação da Receita Federal sobre a quebra de sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB seja feita "da forma mais breve possível em com transparência".

Segundo Padilha, a recomendação de Lula foi transmitida a Mantega durante reunião da coordenação de governo, da qual participam vários ministros.

Padilha disse que "não há e nunca houve operação abafa" no governo, em referência a declarações do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. "Não tem e nunca teve operação de abafa. A determinação do presidente Lula é que o caso seja esclarecido o mais rápido possível", reiterou o ministro.

Segundo Padilha, a Polícia Federal e a Corregedoria da Receita Federal têm ordens para dar prioridade às investigações. Segundo o ministro, "o governo não admite que o caso [quebra do sigilo] seja tratado como palanque eleitoral".

"A oposição tenta transformar algo que aconteceu em setembro do ano passado em palanque eleitoral", alegou o ministro.

O ministro disse que não houve quebra de sigilo fiscal em Formiga (MG), onde um servidor teria acessado dados fiscais do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge. "O que aconteceu foi apenas um acesso ao cadastro", afirmou.

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