O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou na noite desta terça-feira (19), por unanimidade, a troca de fotografia na urna eletrônica do ex-candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) pela da mulher dele, Weslian. Segundo o TSE, a mudança é "tecnicamente inviável".
Weslian disputa o governo em substituição ao marido, que teve o registro de candidatura barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) com base na Lei da Ficha Limpa. Como a troca foi feita após o sistema de lacração das urnas, a foto que aparece no sistema é a de Joaquim Roriz.
Segundo o ministro Marco Aurélio Mello, a substituição "seria uma modificação desejável, decorrente até do bom senso", mas que, segundo ele, poderia colocar em risco a segurança do sistema eleitoral, já que envolveria a reprogramação das urnas eletrônicas.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, concordou com a tese de Marco Aurélio. "Não se trata simplesmente de uma troca de fotografia. Colocaria em risco toda a credibilidade do sistema, conquistada a tão duras penas, afirmou.
O ministro Marcelo Ribeiro destacou, porém, que o sistema deveria prever a possibilidade de substituição de dados, como a fotografia, em casos como o de Weslian, de uma forma mais simples. O mesmo argumento foi apresentado pelo ministro Aldir Passarinho, corregedor eleitoral do TSE.
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