O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, cobrou, ontem, durante visita de campanha à Marabá, no Pará, explicações da candidata do PT, presidente Dilma Rousseff, sobre as denúncias de corrupção que envolvem a Petrobras. Segundo ele, Dilma tem "responsabilidade e satisfação" a dar à população brasileira.
"As denúncias são absolutamente graves, e é preciso que haja por parte da presidente da República uma posição mais clara em relação a tudo isso. Estamos falando de uma área sobre a qual ela manteve o poder absoluto nos últimos doze anos. Eu não faço acusação pessoal de ela ter se beneficiado desses recursos, mas pelo menos o benefício político foi dado ao seu governo, por isso ela tem responsabilidade e satisfação a dar à população", afirmou.
A revista "Veja" publicou reportagem de capa, no último final de semana, com detalhes do depoimento de Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras, por meio de acordo de delação premiada. A matéria mostra o envolvimento de ex-governadores, senadores e deputados federais ligados à base aliada do governo federal. O candidato lembrou ainda que há apurações policiais indicando a existência de uma organização criminosa inserida na estatal.
"Segundo denúncias do diretor, a base de sustentação ou parte de sustentação desse governo vem sendo alimentada por recursos ilícitos, recursos da corrupção. É preciso que essas informações sejam aprofundadas e haja punição exemplar daqueles que permitiram que isso ocorresse", destacou.
- Marina poupa Dilma e diz que PT "manteve a quadrilha" na Petrobras
- Dilma pode não ter a mesma sorte de Lula, diz a revista The Economist
- Marina volta a dizer que não é contra o pré-sal
- Campanha ao governo do Paraná está mais barata
- Aécio, Dilma e Marina adotam posturas distintas sobre denúncias na Petrobras
STF e governistas intensificam ataques para desgastar Tarcísio como rival de Lula em 2026
Governo e estatais patrocinam evento que ataca agronegócio como “modelo da morte”
Pacote fiscal pífio leva Copom a adotar o torniquete monetário
Por que o grupo de advogados de esquerda Prerrogativas fez festa para adular Janja