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A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo (26), em Porto Alegre, lamentar o nível de parte da campanha eleitoral e afirmou que houve "formas de tratamento" inadequadas nos últimos meses.Para Dilma, a disputa pela Presidência foi marcada por "reviravoltas", como a morte de Eduardo Campos (PSB), em agosto, e momentos de mudança.

"Acho que houve momentos em que o nível não foi muito alto. Mas eu não diria que ela foi inteiramente uma campanha em que prevaleceu o baixo nível, não diria isso. Acho que teve momentos lamentáveis, uso de formas de tratamento indevidas. Inclusive acredito que isso foi rejeitado pela população, não acho que a população endossou. Mas não diria que ela [a campanha] foi isso. Acho que teve oportunidades de confrontar opiniões."A presidente deu a declaração em um hotel de Porto Alegre onde passou a noite. O pronunciamento durou apenas quatro minutos e ela respondeu só uma pergunta sobre a repercussão na imprensa internacional da troca de acusações entre os candidatos.

Dilma afirmou ainda que "dois projetos" estão em disputa e fez referência à situação da economia. "Não vamos permitir que nada nesse mundo, nem crise, nem pessimismo, tire de você o que você conquistou. O Brasil mudou para que as pessoas crescessem."

Ela voltou a fazer um "apelo" para que os cidadãos compareçam às seções eleitorais hoje porque isso "fortalece" o Brasil e faz do país uma das maiores democracias do mundo.

"É nesse exercício do voto que as pessoas podem externar opiniões", disse.

De acordo com o Datafolha, Dilma lidera a disputa com 52% dos votos válidos, ante 48% do tucano Aécio Neves.

Mas o quadro é considerado de empate técnico no limite da margem de erro.

Depois de tomar café da manhã, a presidente foi a uma escola na zona sul de Porto Alegre para votar. Ela vai para Brasília ainda pela manhã.

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