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Candidatos ao Senado

Os candidatos ao Senado pelo Paraná usaram o primeiro programa, também nesta quarta-feira (20), para se apresentar aos eleitores.

As exceções foram o programa do PSOL, que repetiu o de governador; e o do senador Alvaro Dias (PSDB), que usou jingles de campanhas anteriores para fazer "um passeio" por sua trajetória política e agradecer aos seus eleitores. Segundo ele, os próximos programas serão para prestação de contas.

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Os principais candidatos ao governo do Paraná usaram o primeiro programa eleitoral, que foi ao ar na manhã desta quarta-feira (20), no rádio, para criticar os adversários.

Beto Richa (PSDB) - segundo candidato a falar, depois de Ogier Bucghi (RPR) - disse que "pegou o estado no caos quatro anos atrás" e reclamou daqueles que, segundo ele, lutaram contra o desenvolvimento da economia. "A única tristeza nesse caminho foi o boicote sistemático do governo do PT aos direitos dos paranaenses", disse, antes de afirmar que o governo federal bloqueou as verbas e os empréstimos do estado. Ele também usou também uma dupla de trovadores para falar de um personagem que trabalha e de outro que atrapalha.

Já Roberto Requião (PMDB) apresentou os resultados da última pesquisa Datafolha, na qual aparece empatado tecnicamente com o atual governador, no limite da margem de erro*, disse que a primeira medida de sua nova gestão seria "restabelecer um governo de verdade". O senador afirmou que os preços da energia elétrica e da água subiram, devido à falta de gestão do estado. E finalizou: "Tanto aumentos, e o caixa do governo está quebrado? Não tem dinheiro para por gasolina nos carros da polícia?"

Gleisi Hoffmann (PT) teceu as críticas de forma mais sutil, dizendo que a escolha do governo estava entre "o candidato do atraso, o candidato do continuísmo e a candidata da mudança". Ela afirmou, ainda, que o estado "não quer mais promessas que não serão cumpridas". A candidata dedicou boa parte do programa para apresentar sua biografia.

Biografias e propostas

O candidato do PRP, Ogier Buchi, abriu o horário eleitoral e disse que é "a opção da mudança". Ele afirmou saber o que precisa ser feito no estado, além de saber fazê-lo.

Beto Richa (PSDB) citou uma pesquisa da publicação inglesa The Economist segundo a qual o Paraná é o terceiro estado mais competitivo do país, passando Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Conforme o candidato, o reconhecimento é resultado de sua gestão, na qual as finanças teriam sido reorganizadas e o planejamento resgatado.

Roberto Requião (PMDB) disse que faria uma campanha com "franqueza, transparência e lealdade", e lembrou de seu governo, citando, entre outros feitos, o corte de impostos que, conforme o candidato, ajudou a manter preços na época.

O candidato Túlio Bandeira (PTC) disse ser o único do interior e, por isso, afirmou conhecer as dificuldades do estado. Bandeira também convidou os outros postulantes ao cargo a debaterem ideias e disse que os próximos programas serão dedicados a mostrar um pouco mais sobre sua vida e apresentar suas propostas.

O programa do candidato do PSOL, Bernardo Pilotto, resumiu-se à abertura do programa da candidata à Presidência da República do partido, Luciana Genro. Na propaganda, após a repetição de um barulho de buzina, um locutor fiz: "Se em apenas alguns segundos a repetição já é insuportável, imagina o que é passar 30 anos ouvindo as mesmas promessas dos mesmos políticos" O mesmo programa foi utilizado para os deputados estaduais e o candidato ao Senado.

A candidata Gleisi Hoffmann (PT) aproveitou seu programa para contar um pouco de sua vida pessoal e política. O programa contou com a participação do ex-presidente Lula, que chamou a candidata de "uma mulher de caráter que coloca paixão e convicção em tudo o que faz". Gleisi ainda chamou os ouvintes para ver o programa na televisão hoje à noite.

Os candidatos Geonísio Marinho (PRTB) e Rodrigo Tomazini (PSTU) não entregaram seus programas a tempo.

* A pesquisa, encomendada pela RPC TV e pelo jornal "Folha de S. Paulo", foi realizada entre os dias 12 e 14 de agosto. Foram entrevistados 1.226 eleitores em 46 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de três pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) sob o número 00014/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00358/2014.

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