Um dos coordenadores da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, o ex-ministro Miguel Rossetto rebateu nesta sexta-feira (3) as declarações de um dos principais coordenadores da campanha de Marina Silva (PSB) à Presidência, Walter Feldman, que afirmou que a ocupação da máquina pública pelo PT é como um cupinzeiro, que transforma o Estado "em algo apodrecido".

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"Esta declaração é uma vergonha. Desrespeita a democracia e o povo brasileiro. Nem a ditadura baniu a esquerda, PT e o povo da vida democrática", afirmou Rossetto em declaração distribuída pela assessoria de imprensa da campanha petista.

Feldman afirmou ainda que o país corre um risco democrático e que um segundo mandato de Dilma, candidata à reeleição, poderia ter características bolivarianas --alusão aos governos populistas da Venezuela.

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Um dos auxiliares mais próximos de Marina, o ex-tucano disse que Dilma é autoritária e tem afastado investidores e empresários que não sentem "segurança jurídica" no Brasil em uma teleconferência promovida pela consultoria GO Associados, nesta sexta.

Em sua declaração, Rossetto diz que Feldman deveria pedir desculpa. "Responderemos a essas declarações com uma grande vitória democrática no domingo", afirmou.

Em uma caminhada em São Paulo, Dilma afirmou nesta sexta que a acusação de uso da máquina pública em sua campanha parte de quem "corre o risco de perder" a disputa. "Olha, é uma coisa interessante essa história [de uso da maquina] que aparece sempre quando alguém corre o risco de perder a eleição e que atribui responsabilidade aos outros", disse.