Um dia depois da trágica morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, a presidente Dilma Rousseff cumpriu nesta quinta-feira uma discreta agenda de trabalho, reunindo-se com empresários, banqueiros e ministros no Palácio do Planalto. Dilma decidiu suspender as atividades de campanha pelos próximos dias, mas, segundo auxiliares, seguirá despachando no Planalto e cumprindo suas obrigações de presidente.
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A morte de Campos fez Dilma cancelar uma sucessão de eventos públicos programados em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Cabrobó e Floresta - nessas duas últimas cidades, ambas em Pernambuco, a candidata à reeleição visitaria as obras de transposição do Rio São Francisco.
Em Belo Horizonte, participaria hoje de cerimônia com alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e no Rio, amanhã, deveria almoçar em restaurante popular em Bangu e prestigiar o lançamento do livro "Um país chamado favela", em Madureira. Todas essas agendas foram canceladas.
A equipe presidencial que já estava em Floresta foi deslocada em Recife para aguardar as definições em torno do velório de Campos. A presidente também escalou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para acompanhar de perto os desdobramentos. Ainda abalada com a morte de Campos, Dilma foi informada ao longo de todo o dia sobre os trabalhos da perícia na região de Santos.
Pela manhã, a presidente reuniu-se com a CEO da General Motors, Mary Teresa Barra, que anunciou que a montadora pretende investir R$ 6,5 bilhões no País pelos próximos cinco anos. À tarde, teve audiência com o presidente do Conselho de Administração do Grupo JBS, Joesley Batista, e, por fim, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.
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