A candidata à presidência Marina Silva (PSB) está em Curitiba e participou de evento com lideranças comunitárias no bairro Jardim Botânico. Marina criticou a postura do governo federal em utilizar recursos do Fundo Soberano para fechar as contas públicas.
"Esta é uma demonstração clara de que se está comprometendo a soberania e a estabilidade econômica do país", afirmou. Ela disse que o erro do governo chegou a tal ponto que o fundo, que foi criado para situações graves, está sendo utilizado agora.
A candidata voltou a defender a independência do Banco Central do Brasil e acredita que esta autonomia é necessária para retomar o crédito na economia do país. "É um modelo que defende à população", falou.
Ela disse que a credibilidade hoje do governo é tão pequena que, quando a presidente Dilma Rousseff sobe nas pesquisas, as ações na Bolsa de Valores caem, principalmente as da Petrobras. "É a primeira vez na história desse País que acontece isso", disse ela, repetindo um velho bordão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mais uma vez, Marina Silva falou que, caso seja eleita, não buscará se reeleger em 2018.
Na ocasião, a candidata também falou sobre suas propostas de governo e, quando questionada sobre deixar discussões com outros representantes da campanha como no evento desta manhã, onde seu vice, Beto Albuquerque (PSB), se reuniu com as lideranças do agronegócio, Marina afirmou que não está "terceirizando" as discussões com setores da sociedade. "Eu sou a interlocutora. Tenho conversado com todos os setores", disse.
Elogios a Curitiba
A candidata também aproveitou para elogiar o modelo de transporte coletivo de Curitiba e afirmou que a capital é exemplo de mobilidade urbana. Caso eleita, Marina afirmou que irá reduzir os tributos para a produção de bicicletas e irá incentivar o transporte sobre trilhos. Ainda hoje a candidata segue para Florianópolis (SC) onde participa de eventos e a noite estará em Porto Alegre (RS).
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