Jornais dos Estados Unidos, da Europa e da América Latina destacaram neste sábado (25) o baixo nível da campanha e a disputa acirrada no segundo turno da votação à Presidência brasileira.
O americano "The New York Times" fez uma reportagem sobre o aumento da polarização no Brasil e cita as frases em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chama os adversários tucanos de "nazistas" e a comparação que Aécio Neves fez da propaganda eleitoral dos petistas com o ex-ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.
O correspondente do jornal no Rio, Simon Romero, diz que os brasileiros ficaram surpresos com o radicalismo da campanha, mais comum em países vizinhos, como a Argentina e a Venezuela. A polarização ainda foi citada pelo espanhol "El País" e pelo chileno "El Mercurio".
O português "Público" fez referência às pesquisas do Ibope e do Datafolha, que dão ligeira vantagem à presidente Dilma Rousseff, e traz entrevistas com os escritores Antonio Prata e Marcelo Rubens Paiva.
O argentino "La Nación" destaca as declarações de Dilma em que acusa Aécio de "desconhecer o tamanho do mercado latino-americano" ao propor flexibilizar o Mercosul para permitir acordos de livre comércio com outras partes do mundo.
Já o correspondente da britânica BBC no Rio de Janeiro, Wyre Davies, faz um perfil do Estado de Minas Gerais, chamado por ele de "mini-Brasil" por sua variedade, em que lembra as origens de ambos os candidatos e o 7x1 sofrido pela seleção de futebol contra a Alemanha no Mineirão.
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