A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB) disse nesta terça-feira, em nota oficial, que as opiniões individuais de cada partido, dirigentes e líderes das legendas da Coligação Unidos pelo Brasil, da qual fez parte, "devem ser respeitadas", mas não refletem, "em nenhuma hipótese", o seu posicionamento no segundo turno.
De acordo com a nota de Marina, divulgada pela assessoria da Unidos pelo Brasil, a ex-senadora também contribuirá para a construção de uma posição da Rede Sustentabilidade "nesse processo de unidade da coligação". "Os resultados das eleições refletiram uma posição de insatisfação com as condições existentes no Brasil expressando sentimentos de mudanças", afirmou Marina, no comunicado.
PSB e aliados se reúnem nesta semana para definir quais os rumos do partido nas eleições presidenciais. As siglas da aliança promoverão até amanhã (8) reuniões das instâncias deliberativas para definir "os pontos que considerem relevantes para a formulação de posicionamento conjunto". Já na quinta-feira (9), a ex-ministra do Meio Ambiente e os demais líderes das agremiações aliadas participarão de um encontro para tomar uma posição comum da coligação sobre o segundo turno. A expectativa é de que o PSB declare apoio ao candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) ou à presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, após a reunião de quinta-feira.
De acordo com a colunista Sonia Racy, do jornal O Estado de S.Paulo, Marina teria concordado em apoiar Aécio em troca de ajustes no programa de governo tucano. A ex-ministra quer a inclusão da sustentabilidade na agenda e inserção de algumas de suas propostas nas áreas de educação e ambiente. O grupo político da ex-candidata à Presidência não foi ainda registrado como partido e está inserido, por tempo ainda indeterminado, no PSB.
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