O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, fez críticas e acusou de corrupção o governo de Dilma Rousseff (PT) em evento da campanha de Marina Silva, em São Paulo. "Nosso governo não terminará com delação premiada e Papuda", disse, em referência às recentes denúncias de corrupção na Petrobras e ao caso do mensalão que levou a petistas serem presos e levados ao presídio no Distrito Federal.
Ao reclamar daqueles que apontam que a candidata do seu partido teria dificuldades de governabilidade, em eventual governo, Amaral aproveitou para reforçar o discurso contra o governo atual. "A política da corrupção, da compra e venda (de apoio), não pode resolver. Nenhum País do mundo cresceu quando seu povo perdeu a esperança e Marina tem todas essas coisas", afirmou o dirigente.
Amaral fez, ao longo do discurso, mais deferências a Marina, que se abrigou na legenda ao não conseguir ter assinaturas reconhecidas na Justiça Eleitoral para formar seu partido, o Rede Sustentabilidade. O presidente do PSB confirmou que, na eleição interna agendada para segunda-feira, 13, Marina será nomeada "militante honorária". "O primeiro item da nossa pauta será a eleição da nossa primeira militante honorária, nossa companheira Marina", afirmou.
Desde que Marina assumiu a cabeça de chapa, após a morte trágica de Eduardo Campos, em 13 de agosto, há uma preocupação do PSB sobre a atitude que ela tomaria caso eleita. Quando Campos era vivo, havia o compromisso de que Marina estava abrigada no PSB mas que poderia formar seu partido e migrar para a Rede, mesmo que fosse eleita vice-presidente ao lado de Campos.
Com Marina na cabeça de chapa, a discussão tomou novos contornos. O PSB não conseguiu exigir nada formalmente de Marina mas vem adotando medidas para aproximá-la e fazer com que ela abrace o PSB, "órfão" após a morte de Campos. A medida anunciada publicamente por Amaral seria mais uma medida nessa direção.
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