Leia todas as reportagens da série "Galeria dos novatos"
A Gazeta do Povo está publicando reportagens com os perfis dos deputados estaduais e federais eleitos pela primeira vez no Paraná. Veja, abaixo, os perfis já publicados:
- Maria Victoria Barros: Continuidade à vocação familiar
- Alexandre Guimarães: "Em nome de Campo Largo"
- Wilmar Reichembach: "Ser eleito deputado é a sequência natural"- Felipe Francischini: "Tive que mostrar que tenho um histórico próprio de lutas"
- Paulo Litro: "Me preparei desde pequeno para isso"
- Claudia Pereira: "Sou mais conhecida pelo trabalho e não por ser a primeira-dama"
- Claudio Palozi: "Vamos reunir as pessoas para ouvir o que elas precisam"
- Maurício Thadeu de Mello e Silva: Seguindo os passos do pai
- Marcio Pauliki: Um representante das médias e pequenas cidades
A Gazeta do Povo conversou com os novos deputados federais e estaduais eleitos no dia 5 de outubro que irão ocupar o cargo pela primeira vez. Nesta Galeria dos Novatos você encontrará um perfil sobre cada um deles. Todos os dias, o jornal publicará informações sobre um dos eleitos.
Maurício Thadeu de Mello e Silva, 34 anos, lembra o pai, o senador Roberto Requião, no jeito de falar. Incisivo e aparentemente também com opiniões fortes, não pensou duas vezes ao responder o motivo pelo qual teria ingressado tardiamente na carreira política, ao contrário da maioria dos filhos de políticos que serão seus colegas na Assembleia a partir do ano que vem. "Política para mim não é profissão. Primeiro eu virei gente, então fui tocar minha vida e montar meu escritório antes de pensar em política", diz.
Apesar de não ter o sobrenome famoso do pai, Maurício optou por usar Requião Filho como nome de urna. Pelo sim ou pelo não, faz questão de destacar que não garantiu sua candidatura apenas pelo parentesco. "Claro que facilita ser filho do Requião, mas eu conquistei meu espaço dentro do partido. Visitei mais de 200 diretórios do estado. Tive apoio de deputados federais e da base quando tentaram derrubar meu nome", diz. Requião Filho foi eleito deputado estadual com 50.167 votos.
Mesmo tendo vindo de uma família de políticos, ele conta que a mãe Maristela não ficou muito feliz quando soube que o filho sairia candidato. "Minha mãe não gostou muito não. Pra que mexer com isso?, ela disse. Vai cuidar do seu escritório", lembra aos risos.
Segundo o novato, a principal motivação para entrar na política foi a aproximação dos deputados do partido com o governo tucano estadual. "O partido começou a se corromper. Decidi entrar para retomar o PMDB dessa aliança com o Beto Richa."
Formado em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Requião Filho se dividiu entre Curitiba e a capital federal até voltar definitivamente para o Paraná há dois anos e meio. "Tinha escritório de advocacia em Brasília. Atuava principalmente na área Cível", conta.
O peemedebista é casado há sete anos e em março será pai de gêmeos. Ele conta que se considera uma pessoa comum e que nas horas livres quer mais é curtir a família. "Parece clichê, mas foram dois anos de caminhada pelo Paraná", afirma. Além disso, Requião Filho diz que também gosta de fazer trilhas de moto e churrasco com os amigos.
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