Debate adiado
A TV Band decidiu adiar o debate entre os candidatos ao governo do Paraná que aconteceria nesta quinta-feira (14), em respeito à morte de Campos. A nova data ainda será divulgada.
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A morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB), na manhã desta quarta-feira (13), repercutiu na política paranaense. Os senadores Álvaro Dias e Gleisi Hoffmann, além do prefeito de Curitiba Gustavo Fruet manifestaram-se sobre a tragédia.
â Leia a cobertura completa da morte de Eduardo Campos
O ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci, que faz parte do partido de Campos, declarou-se triste e chocado com a notícia e disse que o candidato era uma pessoa generosa e "com muita vontade de mudar o Brasil". Ducci lamentou também a morte dos outros passageiros do avião, principalmente seu amigo e ex- deputado sergipano Pedro Valadares Neto.
Candidato à reeleição, o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) mostrou-se chocado em um primeiro momento. "O que dizer agora? Repetir o 'lugar comum'? 'Que são os mistérios insondáveis da vida? Que são os desígnios de Deus? Não sei o que dizer!", escreveu, em sua conta do Twitter. Ele ainda lamentou "profundamente" a morte, e deixou registrada sua solidariedade à "família, amigos e admiradores", pela rede social.
O governador Beto Richa (PSDB) suspendeu todas as atividades de campanha pelos próximos três dias e lamentou a "morte prematura" do ex-governador. "É um duro golpe na esperança de todos os brasileiros de bem, que acreditam na força das ideias e na honestidade de propósitos. Pessoalmente, me sinto profundamente abalado pela perda de um grande amigo a quem aprendi a admirar pela sua conduta sempre gentil e solidária", publicou em seu Twitter. Beto lembrou a frase de despedida de Campos no "Jornal Nacional" desta terça-feira (12), "acreditem no Brasil", e ressaltou que "até em suas últimas palavras [ele] fez questão de deixar registrada a sua crença num futuro melhor para o Brasil".
A assessoria de Gleisi Hoffmann, senadora e candidata ao governo do estado pelo PT, confirmou o cancelamento de sua agenda por três dias, em nota oficial. "Sempre muito triste ver alguém tão jovem (49) partir de maneira tão trágica. Neste momento diferenças políticas ficam em segundo plano", escreveu a candidata, que mandou orações a família e amigos.
Em seu Twitter, Roberto Requião disse estar chocado com a notícia. "Paro um pouco para refletir sobre a vida e a política", disse o senador e candidato ao governo do estado, que prestou condolências "sinceras" à família.
Gustavo Fruet, prefeito de Curitiba (PDT), recebeu a notícia durante evento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), e declarou "imensa tristeza", em mensagem publicada no Twitter. Ex-colegas de Congresso Naciona, Fruet lembrou que ele e Campos foram "vizinhos de gabinete, aproximamos muito na crise da CPI e depois nos encontros com amigos comuns [no] PE", e ressaltou que ambos sempre acreditaram no diálogo e "bom combate", mesmo quando adversários. "Lembrando também a ligação de meu pai com Miguel Arraes, solidariedade a dona Ana e família", escreveu
Por meio da assessoria de imprensa, o candidato Bernardo Pilotto (PSOL) declarou que a morte de Eduardo Campos foi a mais triste das notícias dessa eleição, independente das divergências políticas que existam. Além disso, o candidato lamentou a morte dos pilotos da aeronave e dos trabalhadores da campanha do ex-governador. Em sua página no Facebook, Ogier Buchi, candidato ao governo pelo PRP, disse que este não é o momento para conversas políticas, mas de solidariedade. "Às vezes nos esquecemos que por trás de todo candidato existe uma família, e todos voltam para casa no fim do dia", escreveu.
Túlio Bandeira, candidato ao governo pelo PTC, disse estar consternado com a notícia, e explicou que Campos "parecia uma pessoa íntegra e competente" e por isso foi reeleito ao governo de Pernambuco com 80% dos votos no primeiro turno.
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná e candidato a deputado federal Valdir Rossoni (PSDB) disse, por meio de nota, que recebeu a notícia com muita tristeza. "O Brasil perde prematuramente um de seus políticos mais promissores e talentosos, que deixa um legado de grandes realizações e um exemplo de seriedade e dedicação à causa pública", declarou. No Twitter, o parlamentar disse ainda que teríamos um bom debate entre Campos e Aécio: "São da mesma vertente, não vamos perder foco 'mudança'".
O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno, que participava do depoimento da contadora Meire Poza no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara no momento do acidente, disse que o acontecimento é trágico e que o Brasil fica "orfão de um político que defendia uma alternativa de mudança para o país e que abriu mão do governo de Pernambuco para enfrentar o desafio de disputar a corrida ao Palácio do Planalto". O líder do Solidariedade na Câmara dos Deputados, Fernando Francischini, disse que a morte de Campos representa uma perda de um jovem idealista que sonhava em mudar o Brasil. O ex-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) Rodrigo Rocha Loures disse por meio de nota que "o falecimento de Eduardo Campos é um fato chocante e uma perda irreparável para o país e para a política brasileira". Para ele, Campos era uma pessoa lúcida e com visão de futuro.
Líder do PSB na Câmara Municipal de Curitiba, o vereador Mauro Ignácio lamentou a morte de Campos, que considerava uma das apostas para melhorar o Brasil. O vereador acredita que quem acompanhou a trajetória do político tinha esperanças de que ele fosse uma surpresa positiva nessas eleições.
Ratinho Junior, deputado federal pelo PSC lamentou a morte. "Uma grande liderança política. Pessoa íntegra, honrada e preocupada em transformar o Brasil", escreveu em sua conta do Twitter.
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