O presidente estadual do PT, Emídio de Souza, afirmou na tarde deste sábado (25) que não sabia do protesto feito ontem pela União da Juventude Socialista (UJS) em frente ao prédio da Editora Abril, que publica a revista Veja. "Não sabia. O PT não concorda com esse tipo de prática. A UJS é uma entidade autônoma", disse. Os manifestantes fizeram pichações e jogaram pedras e papéis no prédio da Abril.
Emídio minimizou o impacto das denúncias da revista Veja de que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção da Petrobras e disse que ela deve apenas "reforçar aqueles que já votariam no Aécio", disse.
O presidente do PT criticou ainda o fato da revista ter mantido a publicidade da edição em rádios, apesar da proibição conseguida pelo partido na Justiça. "Eles mantiveram de forma ilegal", disse. Emídio participou de ato organizado por um grupo de jovens militantes na praça Roosevelt, no centro de São Paulo. "Hoje estou só de "tiozão" para evitar que as crianças briguem", brincou.
Os militantes iniciou durante a tarde uma caminhada pela Rua Augusta. Havia o temor de que o grupo a favor de Dilma se encontrasse com um ato de apoio ao candidato tucano Aécio Neves, que também acontece na mesma região. Segundo organizadores, a polícia estava organizando os dois percursos para evitar que houvesse encontro dos grupos.