![Transparência é deixada de lado por candidatos Governo: O maior problema do portal é a dificuldade para procurar e cruzar dados. Para consultar salários de servidores, é necessário fazer uma busca por nome. A relação de pagamentos não é em tempo real. Os gastos dos órgãos são atualizados uma vez por mês. E a atualização por órgão ou credor é semanal. A relação de bens patrimoniais é separada por órgão. Já a pesquisa de licitações é mais completa. Visite:www.portaldatransparencia.pr.gov.br | Reprodução/ Internet](https://media.gazetadopovo.com.br/2014/10/843cd7e684fd7dd97eedb55a0800cbfc-gpLarge.jpg)
- Richa e Requião terão direito de resposta de um minuto hoje na tevê
- Eleição terá venda de bebida alcoólica nos supermercados
- Disputa pelo 2.º turno vira centro das atenções
- Confrontos marcaram disputa pelo governo
- Candidatos das promessas "irreais"
- Confira a seleção dos melhores santinhos feitos pelo cartunista Benett
- Escolha seu deputado. Ainda dá tempo
- Tudo sobre a eleição 2014 está na Gazeta
- Confira um guia com respostas sobre dúvidas frequentes que os eleitores podem ter no dia de votar
Entre os três principais candidatos ao Palácio Iguaçu, a petista Gleisi Hoffmann é a única que, em seu plano de governo, apresenta propostas mais elaboradas relacionadas à melhoria da transparência pública no Paraná. Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (PMDB) até citam o tema em seus projetos de governo, mas de forma genérica.
Portais de transparência de órgãos públicos do Paraná ainda têm dificuldades de cumprir a lei
No plano disponível em seu site, Requião dedica apenas uma linha ao assunto. Ele propõe uma "retomada das políticas de transparência em oposto a uma administração para poucos", sem especificar as medidas que seriam tomadas.
Richa cita que "valorizou a transparência" em seus quatro anos de governo, elencando iniciativas ligadas ao tema, como maior abertura das contas de segurança pública e de procedimentos de licenciamento ambiental. Para um eventual segundo mandato, o tucano propõe melhorar a transparência de sistemas ligados à comunidade escolar, de obras da Secretaria de Infraestrutura e Logística e dos procedimentos de exames de habilitação.
Na contramão dos outros dois candidatos, Gleisi diz que a elaboração de uma "política permanente de controle de transparência nas ações e abertura de dados" será uma das "principais diretrizes" de seu eventual governo. Ela propõe criar o Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, um órgão que seria vinculado à Controladoria Geral do Estado e aberto à participação da sociedade.
Em baixa
O assunto é relevante, já que o Paraná amargou a 15ª posição no último Índice de Transparência, elaborado em maio deste ano pela ONG Contas Abertas. Em 2012 o estado havia ficado em 14º lugar. E em 2010, em 4º. O levantamento é feito com portais de transparência dos governos estaduais e de capitais brasileiras.
A queda acentuada no ranking ao longo dos anos pode se justificar pelas mudanças nos critérios do índice: para permanecer no topo, o estado deveria evoluir a maneira como presta contas. Agora cobra-se mais conteúdo e usabilidade (ou seja, o nível de facilidade para um usuário acessar alguma informação) do que no início da medição.
O fraco resultado do Paraná, porém, não é tão diferente do resto do país. Os elaboradores do ranking afirmaram, em nota divulgada na época, que "absolutamente todos os estados precisam desenvolver formulários de pesquisa mais completos, que capacitem o usuário a cruzar toda e qualquer informação sobre execução e classificação orçamentária".
País
A falta de interesse dos candidatos pelo assunto se reflete também na disputa à Presidência. A ONG Contas Abertas enviou uma série de perguntas relacionadas à transparência e controle social aos presidenciáveis. Apenas três responderam: Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSol) e Mauro Iasi (PCB).
"A transparência não foi algo muito cobrado dos candidatos. Temos que aproveitar o segundo turno, se houver, para tentar discutir com mais propriedade, porque é um assunto importante para a sociedade", afirma Gil Castello Branco, diretor da entidade.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Será que o STF vai dar aumento para os ministros e demais juízes?; acompanhe o Sem Rodeios
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Biden reconhece que pode não conseguir salvar candidatura, diz New York Times
Deixe sua opinião