A advogada Carla Cepolina, namorada e suspeita do assassinato do deputado estadual e coronel Ubiratan Guimarães (PTB), divulgou uma carta neste sábado em que nega participação no crime e se diz "farta" e "indignada". No texto, com 18 itens, ela diz que está sendo desrespeitada, difamada e perseguida.
Sobre o assassinato, Carla diz: "Não fui eu a última pessoa a ver Ubiratan". Nos últimos dias, a polícia ouviu testemunhas. Três disseram ter ouvido o barulho de um tiro às 19h30 da noite sábado, quando ocorreu o crime. Na carta, Carla afirma que o barulho era de uma batida forte de porta.
A namorada também descreve que Ubiratan era constantemente ameaçado e tinha muitos inimigos. Carla termina a carta se defendendo: "Não há nenhuma prova real que possa me apontar como culpada, somente suposições".
Uma semana após o crime, a polícia diz ter condições de apontar o assassino. Neste sábado, policiais foram ao interior do estado a procura de provas. Nos próximos dias, a investigação vai cruzar telefonemas feitos por oito pessoas no dia do crime. Os filhos do coronel serão ouvidos pela polícia nesta segunda-feira. Carla Cepolina também deve prestar depoimento na segunda. Será a quarta vez que a advogada depõe.
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