O advogado Marcelo Leonardo, que defende o executivo Sérgio Cunha Mendes, da empreiteira Mendes Junior , disse nesta quarta-feira (11) que as empresas eram obrigadas a pagar propina para obtenção de contratos.
"Hoje ficou mais uma vez confirmado que a Diretoria de Abastecimento através de Paulo Roberto Costa fazia efetivamente extorsão em relação às empresas e não há nenhuma empresa que não relate isso", disse o advogado. "Os próprios réus colaboradores afirmaram que se não tivesse pagamento havia problemas e embaraços", completou.
Nesta quarta também foi ouvido Ricardo Pessoa, da UTC. O advogado dele, Alberto Toron, fez um balanço positivo ao sair da audiência. "Ficou muito claro que não era possível trabalhar se não se atendesse às exigências de funcionários da Petrobras", disse. O advogado tenta derrubar a tese de que as empresas formaram um cartel para concorrer a obras da Petrobras.
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