Em denúncia apresentada em entrevista coletiva na última quinta-feira (14), a força-tarefa da Operação Lava Jato acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de receber “benesses” da empreiteira OAS – uma das líderes do cartel que pagava propinas na Petrobras. As acusações são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016.
O petista é acusado corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de cartel e propinas na Petrobras. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sustenta que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.
Entenda a denúncia, que foi aceita pelo juiz federal Sergio Moro nesta terça-feira (20).
- Ao acusar Lula, Lava Jato coloca pressão sobre o Supremo e a PGR
- Parte da propina que pagou tríplex de Lula saiu de refinaria em Araucária, diz MPF
- MPF acusa Lula de chefiar petrolão e mensalão, mas não irá denunciá-lo por isso
- Força-tarefa usa cinco depoimentos para sustentar que Lula era chefe de esquemas
- MPF “ressuscita” mensalão e diz que Lula - e não Dirceu - chefiava esquema
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião