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A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa (AL) do Paraná questionou, nesta terça-feira (1º), a lista de servidores da Casa divulgada no Portal da Transparência na segunda-feira (31). De acordo com reportagem do telejornal ParanáTV 2ª edição, os deputados reclamaram de erros e também da falta de informações sobre os cargos e locais de trabalho dos funcionários.

A lista de servidores, elaborada depois de um recadastramento funcional, traz o nome de 1.308 funcionários comissionados, 33% a menos do que o total de 1.941 servidores divulgados no ano passado. Outros 454 funcionários efetivos constam na relação. O problema é que todos os servidores de carreira aparecem contratados pela administração. Com isso, não é possível saber em qual departamento o funcionário trabalha.

Os parlamentares do PT pediram a divulgação mais detalhada das funções exercidas pelos servidores. "Acredito que este pedido de informação vai dar uma clareza muito maior a cerca de onde estarão e qual função ocupando nos setores da casa", disse o deputado Elton Welter, em entrevista ao telejornal.

O deputado Durval Amaral (DEM), responsável pela lista, admitiu um erro. Por uma falha no sistema, os servidores da terceira vice-presidência, do deputado Felipe Lucas (PPS) aparecem lotados na segunda vice-presidência, do deputado Augustinho Zucchi (PDT). Assembleia informou que vai levar um mês para divulgar as funções dos servidores de carreira.

Resposta

O recadastramento funcional com a divulgação dos funcionários e a publicação dos Diários Oficiais na internet foram as principais respostas da presidência da Assembleia à divulgação, pela Gazeta do Povo e pela RPCTV, da série de reportagens "Diários Secretos", que revelou escândalos da administração do Legislativo.

Na primeira semana de denúncias, o presidente da Assembleia disse que a remodelação da casa seria feita "doa a quem doer". Segundo Justus, a publicação era uma prioridade desde que ele assumiu a presidência da Casa, em 2007. No entanto, antes da publicação das matérias, o acesso aos diários era praticamente impossível.

A explicação era de que eles estavam sendo encadernados ou digitalizados. Os próprios diretores da casa, que posteriomente foram apontados por uma sindicância como responsáveis pelas irregularidades, deixaram os cargos por conta própria ou só foram afastados depois de manifestações formais do Ministério Público.

Assista à reportagem em vídeo

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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