Após um silêncio nas últimas semanas, alguns líderes partidários saíram ontem em defesa da presidência da Assembleia Legislativa. Diante de pedidos públicos de entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação dos Juízes Federais; e de partidos políticos, como o PPS, o PV e o PCdoB, que recomendavam o afastamento da Mesa Diretora da Assembleia durante o período de investigações, alguns deputados estaduais decidiram manifestar apoio ao presidente Nelson Justus (DEM) e ao primeiro-secretário Alexandre Curi (PMDB).
Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) puxou o coro ao discursar defendendo as medidas saneadoras e moralizadoras que a Assembleia teria tomado para fazer frente às denúncias que envolvem atos secretos e uma série de irregularidades no Legislativo estadual. Em seguida, o líder do PSDB, Ademar Traiano, também alegou que o alto comando da Assembleia está reagindo e aproveitando o momento para fazer mudanças essenciais na estrutura funcional do Legislativo.
Depois reforçaram Plauto Miró Guimarães Filho e Durval Amaral, ambos do DEM, que fizeram questão de enfatizar a importância que o recadastramento pode ter para a Casa.
Em discurso emocionado, o deputado estadual Luiz Carlos Martins, líder do PDT, conclamou os colegas a se juntarem a Justus num movimento de defesa da Assembleia. "Essa não é a Casa de um deputado só. É de 54 deputados", disse, complementando que todos os parlamentares são responsáveis pela imagem da Assembleia Legislativa.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Deixe sua opinião