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Os três ex-diretores da Assembleia Legislativa – Abib Miguel (diretor-geral), Cláudio Marques da Silva (de Recursos Humanos) e José Ary Nassiff (administrativo) – que foram presos sábado (24) pela Operação Ectoplasma I devem ser ouvidos na tarde desta segunda-feira (26). A informação foi confirmada pelo procurador e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Leonir Batisti, em entrevista ao telejornal ParanáTV, da RPC-TV. De acordo com ele, foram cometidos crimes de peculato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. "Temos evidências de uma quadrilha que se formou com o objetivo de desviar dinheiro público", apontou.

Apesar das prisões e das evidências dos crimes, a operação do Gaeco não deve investigar a eventual participação de deputados no esquema. De acordo com Batisti, se algum parlamentar figurar como destinatário do dinheiro ou como participante direto, o Gaeco deve encaminhar o caso à Procuradoria Geral de Justiça, para que inicie uma investigação específica.

Na manhã desta segunda-feira, o presidente da Assembleia, deputado Nelson Justus (DEM), convocou os parlamentares para uma reunião a portas fechadas, na sala da presidência. De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, o objetivo do encontro foi informar os deputados sobre o número de funcionários que cada um poderá ter a partir de agora e para divulgar os resultados da sindicância promovida pela Assembleia em relação às denúncias.

Apesar das conclusões das investigações internas, a população não terá acesso ao relatório final da sindicância. A Assembleia chegou a divulgar uma nota oficial comunicando que divulgaria o resultado das investigações nesta segunda-feira, mas depois das prisões de três ex-diretores e de sete funcionários da Casa, o relatório será entregue apenas ao Ministério Público.

Assista à reportagem em vídeo

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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