Duque cercado por jornalistas: “Só quero ver minha família”| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque deixou ontem a carceragem da superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. A prisão preventiva de Duque foi revogada na noite de terça-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Na decisão, o ministro afirmou que não há riscos de o ex-diretor deixar o país, embora ele tenha contas no exterior. Segundo a decisão de Zavascki, Duque não pode sair do Brasil e deve entregar o passaporte às autoridades.

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Duque foi apontado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como o operador do esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de propina PT no esquema investigado pela Operação Lava Jato. Segundo a acusação, de todos os contratos firmados com a diretoria de serviços, comandada por Duque, 2% do valor era desviado. Ontem, vieram a público o conteúdo das delações premiadas de dois diretores da empresa Toyo Setal, que também implicaram Duque no esquema (veja mais na página anterior). O ex-diretor da Petrobras nega as acusações.

Ansioso

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Na saída da carceragem da PF, Duque não respondeu aos questionamentos dos jornalistas e apenas declarou que estava ansioso para rever a família. "Só quero ver minha família, só isso", disse. O ex-diretor da estatal foi hostilizado por pessoas que passavam pelo lado de fora da sede da Polícia Federal. Ele retornaria ainda ontem ao Rio de Janeiro, onde mora.

Duque foi preso na sétima etapa da Operação Lava Jato, no dia 14 de novembro e cumpria prisão preventiva por determinação do juiz da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

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