O lutador de vale-tudo Vitor Belfort concedeu na manhã desta sexta-feira uma entrevista coletiva para falar sobre o desaparecimento da irmã, há três anos. Segundo Vitor, o depoimento de Elaine Paiva da Silva está contraditório, mas a família acredita que o desaparecimento de Priscila pode estar perto de ser desvendado. Nesta quinta, um ex-motoqueiro revelou que que há dois anos tentaram vender para ele um crânio encontrado no sítio onde Priscila estaria enterrada.

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- Se não é a minha irmã envolvida nisso, é a filha de uma outra pessoa. Tem gente envolvida nisso, tem seqüestro, tem morte. Essa mulher não é louca ao ponto de inventar. Ela foi muito inteligente ao pedir proteção ao Ministério Público e pode estar com medo de falar a verdade - disse.

Elaine procurou o Ministério Público na última segunda-feira e confessou ter participado do suposto assassinato da universitária. De acordo com Elaine, o corpo de Priscila estaria enterrado num sítio abandonado em São Gonçalo, e o motivo do crime teria sido uma dívida que a jovem e o namorado dela teriam com traficantes da Mangueira.

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Vitor, no entanto, afirmou que a irmão nunca foi usuária de drogas, e nem teve qualquer envolvimento com traficantes. Em relação ao namorado de Priscila, ele disse que nunca soube do envolvimento do rapaz com drogas, mas disse que teve pouco contato com o rapaz. O lutador pediu ainda que a população denuncie qualquer informação sobre o caso e elogiou a o trabalho da polícia e da imprensa.

Nesta quinta-feira, o promotor Rubem Viana disse que a investigação sobre a versão apresentada pela secretária ainda está em fase de "aferição de credibilidade". O promotor afirmou ainda que a Justiça já concedeu a quebra de sigilo telefônico de Elaine, com o objetivo de saber se Elaine de fato falou com Priscila dias antes do sumiço da estudante, conforme contou, em depoimento, ao Ministério Público. Em entrevista à rádio CBN, Viana disse que concedeu crédito inicialmente ao depoimento de Elaine, mas destacou que é preciso ter cautela nas investigações.