A Fiocruz divulgou nesta segunda-feira que a morte do jornalista Roberto Moura foi confirmada apenas clinicamente como sendo causada por febre maculosa, não sendo confirmada pelo teste laboratorial. O caso teve confirmação clínico-epidemiológica pelas características verificadas, compatíveis com as de febre maculosa, mas o resultado dos exames laboratoriais foi negativo, porque o sangue do jornalista foi colhido cinco dias após ele ficar doente, tempo que não seria suficiente para que o organismo produzisse anticorpos.

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Além dele, foram confirmados os casos da turista baiana e do superintende da Vigilância Sanitária do Rio, Fernando Villas-Boas.

Ainda faltam as análises do professor aposentado, que está internado no Hospital São Lucas; e da economista, que está na Clínica São Vicente. Além das amostras dessas pessoas, a Fiocruz também analisou o sangue de outras nove, que, apesar de não terem sintomas da doença, estiveram nas proximidades do Hotel Capim Limão, em Itaipava. Destes, dois casos já foram descartados.

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Os fundos da pousada serão considerados área endêmica de febre maculosa. A Secretaria estadual de Saúde publicará nos próximos dias resolução instituindo a demarcação, que tem por objetivo alertar os turistas. Na trilha onde foram encontrados carrapatos serão colocadas placas informativas. A declaração de área endêmica não traz restrições à freqüência de pessoas ao local.

A transmissão da febre maculosa ocorre quando o carrapato infectado pica o homem durante pelo menos quatro horas. Os sintomas aparecem em média sete dias depois: manchas avermelhadas, dores no corpo, vômitos e febre com calafrios. O paciente deve ser medicado em, no máximo, cinco dias. Segundo a Fiocruz, em 2002 duas pessoas morreram com febre maculosa em Barra de Piraí, no sul do estado.