O prefeito de Porto Alegre (RS), José Fogaça (PMDB), confirmou nesta quarta-feira (24) que deixará o cargo na próxima semana, dentro do prazo legal exigido, para concorrer ao governo do Estado. Não marcou a data, mas sinalizou que o dia 30 "é adequado", e evitou perguntas sobre sua postura na campanha eleitoral de 2008 quando era questionado se ficaria no cargo até o fim do mandato. "Essa pergunta eu não lembro de me ter sido feita", alegou.

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"Não há nada que seja mais importante neste momento e ao longo destes próximos quatro anos do que Porto Alegre", declarou Fogaça, ao ser questionado sobre a possibilidade de concorrer ao governo, em entrevista à RBS TV no dia 29 de outubro, três dias após sua reeleição. Hoje, Fogaça lembrou que defendia a candidatura do ex-governador Germano Rigotto (PMDB), mas ela "não se concretizou".

Em novembro, Rigotto descartou concorrer ao governo, aumentando a pressão sobre a confirmação do nome de Fogaça. Após o anúncio oficial da aliança entre PMDB e PDT, que será feito amanhã, Rigotto disse acreditar que o partido dará prioridade à escolha do candidato ao Senado. "Estou preparado e motivado para concorrer ao Senado", disse hoje, ao afastar a hipótese de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. O deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) também afirma sua disposição em ser candidato ao Senado.

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Antes de apresentar palestra a empresários na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), Fogaça, ao ser questionado sobre seu possível apoio à ministra Dilma Rousseff, voltou a dizer que o PMDB estadual está engajado na candidatura própria à Presidência da República, representada pelo governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB).