O assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, fez duras críticas ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que tem sido cortejado pelo PMDB - aliado do governo federal - para a chapa presidencial de 2010. Ao defender a aliança do PT com o PMDB para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Garcia afirmou que Aécio precisa ter cautela para não ser "eletrocutado" pelo choque de gestão, modelo conhecido por valorizar as privatizações e o Estado mínimo.

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"O governador Aécio não disse a quê veio e acha que os problemas do País se resolvem com choque de gestão", provocou Garcia, que também é vice-presidente do PT. "Ele está repetindo com mais charme o que Alckmin fez, até porque com menos charme seria impossível", ironizou, numa referência ao ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), derrotado em outubro na eleição para a prefeitura de São Paulo. "Aliás, o Alckmin, quando foi confrontado com uma campanha substantiva, acabou.

Garcia dirigiu as críticas a Aécio e a Alckmin no intervalo da reunião do Diretório Nacional do PT, que decidiu apressar a escolha do candidato à sucessão de Lula. Irritado com as estocadas do governador mineiro, para quem a era Lula "pôs a ética sob o tapete", o petista aconselhou tucano a ter mais cautela. "Aécio precisa ter cuidado com fios desencapados porque com esse choque de gestão, pode acabar eletrocutado", alfinetou.

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