O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), anunciou na noite desta quarta-feira (27) que vai ingressar na Justiça com ações criminal e civil contra o jornalista Ricardo Noblat.

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"Em seu blog, Noblat publicou na data de hoje (27/01/10) afirmação de que o Governador teria oferecido o valor de ‘R$ 4 milhões a cada deputado Distrital que vote contra o impecheament dele’, diz a nota divulgada pelo governo do Distrito Federal.

Ao G1, o jornalista disse estar "tranquilo" porque em nenhum momento afirmou que o governador teria oferecido dinheiro a deputados em troca de voto contra seu impeachment. "Eu acho que eles não leram a nota direito. Eu disse que o esquema interessado em manter o governador no cargo está oferecendo", afirmou Noblat.

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Nesta terça, a sessão da Câmara Legislativa do DF acabou suspensa depois que o presidente interino da Casa, Cabo Patrício (PT), leu a nota publicada pelo jornalista. O encerramento da sessão foi justificado pelo presidente interino pelo fato de a eleição estar em suspeição após a divulgação da notícia.

Arruda é investigado por supostamente comandar um esquema de distribuição de propina a parlamentares, o que ele nega. As acusações foram feitas pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa. As denúncias de Durval ao Ministério Público resultaram na operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.

Vídeos gravados por Durval mostram a distribuição de dinheiro a parlamentares e empresários. Em um dos vídeos, feito durante a campanha ao governo do DF, Arruda aparece recebendo um pacote de dinheiro de Durval.

Veja a nota do Governo do Distrito Federal

A assessoria de imprensa do GDF informa que:

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A Procuradoria do Distrito Federal e os Advogados que representam o Governador José Roberto Arruda vão ingressar na justiça com uma ação criminal e civil contra o Jornalista Ricardo Noblat.

Em seu blog, Noblat publicou na data de hoje (27/01/10) afirmação de que o Governador teria oferecido o valor de "R$ 4 milhões a cada deputado Distrital que vote contra o impecheament dele".

Os advogados e a Procuradoria do DF consideram a afirmação caluniosa e irresponsável e terá que ser provada na justiça.

André Duda Assessor de Imprensa do GDF

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