O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, viaja nesta segunda-feira (1) para a Inglaterra, onde passará quatro dias em busca de investimentos. Esta é a 15ª viagem internacional de Cabral em um ano e oito meses frente do governo do estado. No somatório de todas as viagens, foram 65 dias fora do país.

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As viagens de Cabral começaram em março de 2007, quando ele fez uma visita a Bogotá, com outros dois governadores, para conhecer os projetos de urbanização da capital colombiana. No mês seguinte, o governador fluminense viajou para a França e para os Estados Unidos, em viagem comercial, e, em maio, para a Argentina, para vender o Rio como destino turístico, aproveitando o Pan 2007.

Cabral fez ainda mais duas viagens comerciais ao exterior em 2007: Portugal, em junho, e Itália, em setembro. A agenda do ano foi encerrada com uma visita a Zurique, na Suíça, em outubro, para participar da cerimônia de anúncio do Brasil como país sede da Copa do Mundo de 2014, a convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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O ano de 2008 começou com uma nova viagem Suíça, desta vez para apresentar a candidatura do Rio de Janeiro s Olimpíadas de 2016, a convite do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Depois, fez maisquatro viagens em busca de investimentos estrangeiros: Japão e Coréia do Sul, em março, novamente França, em maio, e Alemanha em junho.

Neste meio tempo, Cabral viajou Grécia, em junho, a convite do COB, para acompanhar o anúncio das cidades finalistas na disputa pelas Olimpíadas de 2016. A viagem mais recente do governador foi para a China, onde participou da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim e defendeu a candidatura do Rio 2016, junto com o presidente Lula.

Cabral tem justificado suas viagens internacionais como instrumento importante para trazer dinheiro e trabalho para o estado. Ele chegou a dizer que era um caixeiro-viajante que vendia o Rio de Janeiro.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governo do estado do Rio informou que o governador é adepto da teoria do governante mascate do presidente Lula, que considera as viagens fundamentais para buscar uma nova inserção internacional do estado do Rio e para atrair investimentos.

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