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Na segunda, o MST fez um protesto em frente à casa do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na segunda, o MST fez um protesto em frente à casa do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Movimentos socais fizeram escracho, às 6h30 desta terça-feira (1º), em frente à casa do delegado Aparecido Laertes Calandra, conhecido como Capitão Ubirajara, no bairro do Ipiranga, na capital paulista. O capitão é acusado de torturas e mortes ocorridas no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), no período da ditadura.

De acordo com a Polícia Militar, a ato foi pacífico e teve 30 participantes. O movimento Levante Popular da Juventude, que organizou o escracho, contabilizou 100 pessoas. Segundo Pedro Freitas, integrante do Levante, os participantes entregaram panfletos e conversaram com vizinhos. Eles pintaram o rosto e fizeram uma batucada. Também picharam frases como "Aqui mora um torturador" no muro próximo à casa de Calandra.

Entre as acusações contra Aparecido Laertes Calandra, encontram-se os seguintes: envolvimento na morte de Vladimir Herzog; desaparecimento do estudante Hiroaki Torigoe; tortura e morte do ex-dirigente do PCdoB, Carlos Nicolau Danielli; tortura de Maria Amélia, do jornalista Sérgio Gomes, do deputado Adriano Diogo, do jornalista Arthur Scavone e do deputado federal Nilmário Miranda.

Segundo o movimento, a importância do ato é não deixar que as ações da ditadura caiam no esquecimento. "O escracho tem como objetivo não deixar que a juventude brasileira esqueça o dia em se completa os 50 anos do golpe mlitar, que submeteu nosso país a uma ditadura de mais de 20 anos e denunciar todos os abusos e violências sofridas pelos militantes que se recusaram a aceitar as arbitrariedades impostas pelo regime de exceção que vigorou no Brasil até 1985", diz a nota do movimento.

MST protesta contra Ustra

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram nesta segunda-feira (31), em Brasília, um protesto em frente à casa do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou o DOI-Codi em São Paulo, um dos principais centros de tortura da ditadura militar (1964-85). Repetindo protesto feito em outras cidades, eles pintaram na calçada em frente à casa de Ustra a frase "aqui mora um torturador".

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