A inauguração oficial da Casa da Mulher Brasileira, que aconteceria nesta terça-feira (28), foi cancelada. A informação é da prefeitura de Curitiba, que organizava o evento. De acordo com a administração municipal, a cerimônia foi cancelada pela impossibilidade de comparecimento da secretária especial de Política para Mulheres, Fátima Pelaes, em função de uma pauta urgente no Congresso Nacional. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes também era esperado para o evento.
A prefeitura não informou se a inauguração oficial deve ser remarcada.
O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) também viria a Curitiba para a inauguração, mas cancelou a visita na última sexta-feira (24). A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não informou o motivo do cancelamento.
Temer ainda deve vir ao Paraná nesta terça-feira para participar da inauguração da fábrica da Klabin, em Ortigueira, na região central do estado.
A Casa da Mulher Brasileira iniciou suas atividades no último dia 15, mas não houve inauguração, somente uma visita técnica feita pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT).
Protestos estavam marcados
A inauguração do espaço seria marcada por protestos na capital. O grupo CWB contra Temer, que organizava um ato em frente à instituição quando a presença do peemedebista foi confirmada - e manteve a manifestação quando Temer cancelou a agenda em Curitiba. No evento marcado pela rede social, 1,6 mil pessoas tinham confirmado presença.
Uma das polêmicas que envolve a inauguração seria a placa com a lista de autoridades envolvidas no projeto, símbolo de toda obra pública. Não há confirmação se ela virá com o nome de Michel Temer ou da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), que implantou a política. A prefeitura informou que a decisão cabe ao Ministério da Justiça.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião