Em nota divulgada nesta quinta-feira, o prefeito Goiânia, Iris Resende, afirma que a movimentação bancária no Banco Rural, mencionada em relatório da Procuradoria-geral da República, não tem qualquer irregularidade e referia-se a transações de compra e venda de gado. Iris afirma ter obtido o dinheiro por intermédio de desconto de notas promissórias rurais, mecanismo que permite ao produtor a antecipação do recebimento de vendas a prazo.
Pecuarista, Iris Rezende diz que a inclusão de seu nome no relatório deve-se a um "tremendo equívoco" e que "faltou cuidado e checagem mais apurada da movimentação em sua conta bancária" por parte do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
"Ao contrário do que diz o relatório, o valor movimentado não foi de R$ 3,882 milhões, mas sim de R$ 2 milhões. Certidões emitidas pelo Banco Rural atestam que o então candidato a prefeito de Goiânia-e não senador, como relata o procurador-obteve um crédito de R$ 2 milhões em 29 de outubro de 2004. Dívida que foi sanada posteriormente por intermédio do pagamento de três notas promissórias emitidas pelo Frigorífico Friboi: R$ 1,03 milhão em 13/12/04; R$ 470 mil em 04/12/04; e R$ 500 mil em 13/12/04", diz a nota.
De acordo com o prefeito, a conta no Banco Rural foi aberta exclusivamente para receber recursos obtidos com descontos das notas promissórias rurais. A nota diz que a escolha do banco foi sugerida pelo frigorífico por apresentar as taxas mais atraentes para a operação.
"Estamos vivendo um tempo em que primeiro são levantadas suspeitas, muitas das vezes infundadas, para somente depois buscar a verdade dos fatos", diz o prefeito.
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