O policial federal Newton Ishii, conhecido como “Japonês da Federal”, teve sua pena reduzida e já não usa mais tornozeleira eletrônica. Ele era obrigado a portar o dispositivo desde junho, em virtude de ter sido condenado à prisão em 2009 por facilitar o contrabando na fronteira com o Paraguai.
O caso ocorreu em 2003, quando Ishii foi detido com outros cinco agentes em uma operação contra contrabando. Na época, ele ficou quatro meses detido. Seis anos depois, foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão. O “Japonês da Federal” recorreu da decisão judicial em liberdade.
O último recurso de Ishii foi julgado em junho desse ano, quando voltou a ficar preso após se apresentar espontaneamente para cumprimento da pena. Como já havia ficado detido por um tempo, a Justiça determinou que o agente federal fosse para o regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica.
Além de utilizar o dispositivo por quatro meses, Ishii deveria passar as noites em casa e não podia viajar sem autorização judicial. O prazo terminou nesta sexta-feira (21). Ele pode continuar trabalhando na PF do Paraná, o que o ajudou a reduzir a pena. Por lei, cada três dias trabalhados significam um dia a menos de pena.
A tornozeleira não impediu Ishii de realizar escolta de presos, como a do pecuarista José Carlos Bumlai, que voltou à prisão em agosto após um período em prisão domiciliar. O acompanhamento dos presos da Operação Lava Jato tornou o “Japonês da Federal” conhecido em todo o país e o levou até a ser tema de uma marchinha de carnaval.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
“Esmeralda Bahia” será extraditada dos EUA ao Brasil após 9 anos de disputa
Deixe sua opinião