Um jornalista de 41 anos foi morto com oito tiros no rosto ao chegar em casa na noite desta quinta-feira (8), na rua Figueiredo Pimentel, no bairro da Abolição, no subúrbio da Rio de Janeiro.
Segundo policiais, por volta das 20h, o jornalista Robson Barbosa Bezerra chegava em sua casa de carro, um modelo Eco Sport, quando foi surpreendido por criminosos que dispararam oito tiros que atingiram o rosto da vítima.
O assassinato ocorreu um dia após o menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, ter morrido arrastado por um carro que estava sendo roubado, também no subúrbio da capital carioca.
De acordo com a polícia, a hipótese mais provável para o crime seria a de execução, já que as balas foram disparadas na frente do veículo e na direção do rosto da vítima.
Os peritos encontraram no local uma carteira da Federação Nacional de Jornalistas. Os assassinos conseguiram fugir sem levar nada. O registro do caso está sendo feito na 24ª DP (Piedade).
Menino de 6 anos morre arrastado por carro em assalto
João Hélio Fernandes, de 6 anos, morreu ao ser arrastado durante 7 km, depois que assaltantes tomaram o carro em que estava com a família. O assalto aconteceu nesta quarta-feira (7), por volta das 21h30,no bairro Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio.
O menino, a mãe e a irmã de 13 anos foram rendidos na Rua João Vicente, em Osvaldo Cruz, no subúrbio, pouco depois de sair de um centro espírita kardecista. As duas, que estavam nos bancos da frente, saíram rapidamente, mas João Hélio permaneceu atado ao cinto quando os bandidos arrancaram com o carro.
"Ele deve ter morrido logo no primeiro impacto com o chão ou com a roda traseira do carro", disse o delegado.
Na fuga, segundo as testemunhas, os assaltantes dirigiram o carro em zigue-zague, numa tentativa de se desvencilhar do corpo, por quatro bairros do subúrbio da cidade Osvaldo Cruz, Madureira, Campinho e Cascadura -, onde a criança e o Corsa foram abandonados numa rua escura.
Uma testemunha, que se identificou apenas como Joyce, socorreu a mãe e a filha logo depois do assalto, levando-as para a delegacia, contou: "Jamais esquecerei o que vi aqui. O corpo do menino parecia estar num varal".
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