![Julgamento da Lava Jato vai ser mais ágil do que mensalão, diz Cármen Lúcia Presidente do STF, Cármen Lúcia, concedeu entrevista nesta segunda-feira (18). | Fellipe Sampaio/SCO/STF](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/10/2ff8f96c781199d91c04087cebb51aa9-gpLarge.jpg)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou na noite desta segunda-feira (17) que os processos relacionados à Operação Lava Jato que estão na Corte devem ser analisados de forma mais ágil do que o processo do Mensalão, concluído em 2012.
Segundo a ministra, isso será possível pela distribuição das denúncias da Lava Jato em diversos inquéritos, diferente da Ação Penal 470 (mensalão), que estava unificada em um processo.
“Provavelmente a agilidade vai ser muito maior do que aquela experiência. Igual não vai ser, até porque o julgamento do Supremo exige instrução, busca da verdade e solução sem possibilidade que há em relação a recursos”, destacou.
A ministra destacou a celeridade da Lava Jato na Justiça Federal em Curitiba, sob a liderança de Sergio Moro, e disse que isso é fruto da gravidade do que está sendo julgado e do fato de um juiz e procuradores estarem exclusivamente dedicados ao tema, diferentemente do que acontece com outros processos no país.
Ela relativizou as críticas que a operação vem recebendo quanto a uma eventual espetacularização da força-tarefa que investiga os casos de corrupção envolvendo a Petrobras.
“Sempre é preciso mostrar. Isso não significa que precisa exibir desta ou daquela forma, o que não pode é deixar de ser mostrado, nunca”, declarou.
Cármen Lúcia afirmou que o que legitima a Lava Jato não é a forma de exibir as denúncias e os fatos investigados. “O que legitima é o que está sendo mostrado, que é descobrir alguma coisa que não pode ser aceita, como casos gravíssimos de corrupção.”
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Deixe sua opinião