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Dalton Avancini , ex-presidente da Camargo Corrêa: condenação em regime domiciliar. | Wilson Dias/Agência Brasil
Dalton Avancini , ex-presidente da Camargo Corrêa: condenação em regime domiciliar.| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A Justiça Federal condenou os três dirigentes da Camargo Corrêa por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro em obras da Petrobras. Esta é a primeira condenação de representantes de empreiteiras investigados na Operação Lava Jato. Os três deixaram seus cargos no curso do processo. Dalton Avancini, ex-presidente, e Eduardo Leite, ex-vice-presidente, foram condenados a 15 anos e 10 meses de reclusão.

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O ex-presidente e o ex-vice-presidente da Camargo Corrêa foram condenados nesta segunda-feira (20) pelo juiz federal Sérgio Moro a 15 anos de prisão.

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Por terem firmado acordo de delação premiada com a Justiça, os dois deverão cumprir pena em prisão domiliciar. O ex-presidente do conselho de administração João Ricardo Auler foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção ativa e deverá ser preso, pois foi revogada sua permanência em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica.

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O juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Federal e responsável pelas ações da Lava Jato, estabeleceu em R$ 50,035 milhões o valor mínimo necessário para ressarcir danos causados à Petrobras. O valor corresponde apenas à propina paga para a diretoria de Abastecimento da Petrobras, por meio do ex-diretor Paulo Roberto Costa.

Na sentença, Moro sugeriu que a empreiteira busque regularizar sua situação com a Controladoria de Geral da União (CGU), Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) e Ministério Público Federal, além da própria Petrobras.

“Considerando as provas do envolvimento da empresa na prática de crimes, incluindo a confissão de seu ex-presidente, recomendo à empresa que busque acertar sua situação junto aos órgãos competentes”, afirmou. “Este juízo nunca se manifestou contra acordos de leniência e talvez sejam eles a melhor solução para as empresas”, sugeriu.

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