O desembargador Paulo Leite Ventura, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou nesta quarta-feira (20) o mandado de segurança do ex-deputado Álvaro Lins para suspender a cassação de seu mandato pela Assembléia Legislativa do estado, por quebra de decoro parlamentar.
Na ação, o ex-deputado pedia a recontagem dos votos que decidiram pela sua cassação e a anulação do voto do deputado Nilton Salomão (PMDB). Segundo o ex-chefe de Polícia Civil, o parlamentar não poderia ter participado da votação, uma vez que estava com seus direitos de deputado suspensos.
A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro cassou o mandato do deputado Álvaro Lins por 36 votos favoráveis e 24 contrários, no dia 12 de agosto, e decretou a sua prisão preventiva no dia 14 .
Desde então, Álvaro Lins foi considerado pela Polícia Federal como foragido, já que não foi encontrado em sua residência no dia 15 para cumprir o mandado de prisão.
O ex-deputado se entregou nesta terça-feira (19) na sede da Polinter, no Rio de Janeiro, e foi direto para o presídio de segurança máxima Bangu 8, no complexo de Gericinó.
Álvaro Lins responde a processos na Justiça Federal pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.
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