O diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, afirmou há pouco, durante depoimento CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, da Câmara dos Deputados, que a participação do órgão na Operação Satiagraha, da Polícia Federal se limitou a informações do seu banco de dados. Ele disse que foi colocado disposição da PF um oficial da agência a partir de março para repassar as informações pedidas.
Lacerda disse que há preconceito sobre o papel da Abin, ainda confundida com o antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), do tempo da ditadura militar. Segundo ele, em todo o mundo organismos semelhantes existem nos governos para defender os interesses da sociedade.
Ele se queixou aos parlamentares que o órgão é constantemente ridicularizado e sofre considerações hilárias por uma parte da imprensa, que, segundo ele, está extrapolando a liberdade que conquistou com a volta da democracia ao país, lançando acusações sem provas contra as instituições.
O diretor da Abin considerou absurdas as denúncias da revista Veja de que a agência participou de escutas telefônicas na Operação Satiagraha.
De acordo com Lacerda, o principal obstáculo que a agência enfrenta é o não reconhecimento como órgão essencial ao Estado.
Ele disse que vê incompreensão e intolerância com a atividade de inteligência no Brasil, que funciona, segundo ele, dentro do que preceituam os dispositivos legais sobre o trabalho de informação na mesma linha adotada pelos demais países.
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