Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o governador cassado do Maranhão, Jackson Lago (PDT), rebateu as acusações que levaram à sua punição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disse que a participação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence na defesa de Roseana Sarney interferiu no resultado. "É muito difícil imaginar a ausência de Sarney em um processo que objetiva recolocar a filha no governo. No início do processo, não tinha a participação do ex-ministro Sepúlveda Pertence. Ele foi nomeado procurador pelo Sarney, nomeado ministro pelo Sarney e não poderia deixar de aceitar trabalhar pela filha do Sarney.
Lago afirmou que espera um novo resultado no seu recurso. "Tenho muita expectativa disso de reanálise, com mais serenidade". O governador cassado vai tentar prorrogar seu mandato com recursos judiciais. Lago pode ficar no cargo até que o TSE julgue um eventual recurso questionando a cassação. E os advogados do pedetista já começaram a trabalhar ontem nesse recurso, que deverá ser protocolado no próprio TSE após a publicação da decisão que cassou o mandato do governador. Se não tiverem sucesso, os advogados pretendem bater às portas do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que a decisão que cassou o governador desrespeitou a Constituição.
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