O líder do PSDB, Alberto Goldman, criticou a votação pelo arquivamento do processo de cassação contra o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) na noite de quarta-feira. Para o líder, houve um acordo entre os parlamentares para não cassar o mandato do petebista mineiro.
- O resultado mostra que houve uma convicção política. Deixou de ser uma votação pela consciência de cada parlamentar - acusou.
Para ele, houve uma articulação do PT para salvar o mandato de Queiroz.
- Eu, como líder, não oriento os deputados de meu partido, porque para mim isso não é uma matéria partidária - ressaltou.
O líder do PT, Henrique Fontana (RS), negou a existência de "acordão" e disse que o partido não fechou uma posição de bancada quanto a votação do processo contra Queiroz.
- Da minha parte não tem acórdão e nem nunca terá - disse.
O nome de Queiroz estava no relatório conjunto apresentado pelas CPIs dos Correios e da Compra de Votos. O documento citava indícios contra 18 deputados federais e o ex-deputado Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que respeita a decisão do plenário da Câmara e acredita que os deputados pensaram no histórico de Queiroz.
- Votaram pensando no cidadão, em seu histórico e biografia - disse.
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