Os manifestantes pró e contra Arruda travaram na tarde de desta terça-feira (8), na Câmara Legislativa do Distrito Federal, uma luta verbal durante a operação policial para a retirada dos estudantes que ocupavam o plenário da Casa.

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O encontro dos dois grupos foi marcado por xingamentos mútuos e palavras de ordem a favor e contra o governador do DF. José Roberto Arruda (DEM) é acusado pela Polícia Federal de comandar um esquema de distribuição de propinas para deputados, empresários e assessores de seu governo.

De acordo com a Polícia Militar, foram usados cerca de 700 policiais na operação de retirada dos manifestantes. Eles saíram do plenário carregados pelos PMs e colocados em um ônibus que os levou, sob escolta, para a Universidade de Brasília, onde realizaram uma assembleia.

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A deputada distrital Érika Kokay (PT), que acompanhou a retirada dos estudantes, disse que a ação da polícia para retirar os estudantes foi sem violência. Uma parte dos estudantes se recusou a sair e por isso foram carregados, mas está tudo ocorrendo de forma pacífica, afirmou

O estudante Anderson Paz que fazia parte do grupo de ocupação do plenário da Câmara Distrital disse que a decisão de só deixarem o local carregados foi uma forma de demonstrar a força do movimento. Não queríamos sair em fila mostrando que o movimento tinha perdido força, afirmou

Os manifestantes pró-Arruda que também estavam no interior da Casa Legislativa saíram logo após a partida do ônibus com os estudantes e foram para a residência oficial do governador em Águas Claras a fim de apoiá-lo.

Os estudantes marcaram nova manifestação pedindo a saída do governador José Roberto Arruda para amanhã (9), s 10h, em frente ao Palácio do Buriti.

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