São Salvador (TO) - Ao inaugurar ontem a primeira hidrelétrica financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, seguiu à risca as receitas de discurso do presidente Lula, presente na festa que reuniu cerca de 150 pessoas, incluindo grandes empreiteiros. Num palco montado perto do lago formado pelas águas do Rio Tocantins, a 420 quilômetros de Palmas, a ministra lembrou o apagão elétrico no governo tucano, chamou os convidados de "companheiros" e "companheiras" ao invés de "senhores" e "senhoras", como costumava dizer, e fez críticas ao governo anterior.

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Com o calor, Lula chegou a emprestar um lenço para a ministra enxugar o suor do rosto. "Vivemos uma insegurança no abastecimento de energia elétrica, que foi o apagão de 2001", disse a ministra, repetindo um tradicional discurso do presidente de crítica ao governo Fernando Henrique Cardoso. Dilma afirmou que o atual governo definiu como diretrizes do setor de energia a redução do preço das tarifas, a segurança no abastecimento, a competição entre as empresas e a definição de um novo marco regulatório.

A coordenadora do PAC ressaltou que o governo garantiu linhas de financiamentos a longo prazo para a construção de hidrelétricas. Construída em 32 meses, a usina foi inaugurada um ano antes do previsto.

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