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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai dar início às mobilizações de rua contra o impeachment. O primeiro ato está marcado para a tarde de sexta-feira em Brasília. A central vai se reunir na segunda-feira.com outros movimentos sociais, como o MST e a Via Campesina, para definir um calendário de atos em defesa da presidente Dilma Rousseff.

“O impeachment é uma agressão à democracia. Não há motivação jurídica nenhuma. Vamos defender o mandato da presidente Dilma, que foi outorgado pelo povo”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT.

O MST também criticou a abertura do processo.

“Vamos lutar para defender o mandato da presidente Dilma. O MST tem divergências em.relação ao governo da Dilma, mas não é a favor do impeachment”, disse João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST).

Na avaliação do dirigente do MST, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “não tem credibilidade para coordenar e autorizar o impeachment”.

“Esse impeachment é golpe”, disse Rodrigues.

Guilherme Boulos, do Movimento dos Sem Teto (MTST), também ataca Cunha.

“Independentemente do juízo que se possa fazer do governo Dilma, Eduardo não tem legitimidade para defender os rumos da República.

Boulos lembra que o MTST não tem se mobilizado para defender o governo. Mas a postura do movimento em.relação ao impeachment ainda será debatida internamente.

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