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Os nomes da base do governo, incluindo os do PMDB, que vão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras deverão ser anunciados no fim da tarde desta terça-feira (26) . Segundo o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), a leitura dos nomes deverá ser feita depois que o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), fizer um pronunciamento no plenário da Casa para rebater denúncias de que o PMDB estaria se aproveitando da CPI para negociar a indicação de cargos na diretoria da estatal.

O senador peemedebista Valdir Raupp (RR) confirmou que os nomes do PMDB deverão ser anunciados junto com os das demais legendas da base de apoio do governo. Ao todo, os governistas terão oito assentos entre os titulares da comissão. A oposição, por sua vez terá apenas três titulares.

O dia nesta terça-feira será de reuniões e conversas para fechar as indicações. A bancada do PT se reúne no início da tarde, na liderança do partido no Senado. Também prometem ser intensas as conversas nos gabinetes. O PSDB, que já anunciou os nomes que pretende emplacar na CPI (senadores Tasso Jereissati, Alvaro Dias e Sérgio Guerra), se reúne no gabinete de Jereissati (CE). Os tucanos e o DEM aguardam as indicações dos nomes do governo para fechar, entre eles, qual será o candidato único da oposição para a presidência da CPI: Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) ou Alvaro Dias (PSDB-PR).

Os oposicionistas criticaram a postura manifestada na segunda-feira (25) pelo governo de que não vai ceder à oposição nem a presidência nem a relatoria da comissão. "Isso é de uma violência de quem tem o que esconder. Eu me preocupo porque isso pode levar o nível da CPI para onde eles não queriam e nós também não queremos", disse Jereissati.

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