A defesa de pontos cruciais da agenda da indústria acabou igualando os três pré-candidatos à Presidência da República na avaliação de empresários que estiveram presentes ao encontro promovido ontem em Brasília pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Reforma tributária, redução de encargos trabalhistas, manutenção das políticas de juros, câmbio e inflação foram algumas das promessas feitas por Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) durante o evento.

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Em sintonia com as reivindicações da plateia, a impressão de igualdade entre os três pré-candidatos acabou imperando. "Têm muitos pontos comuns na espinha dorsal e as divergências são de procedimentos e prioridades", avaliou Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

"Todos estão colocando o desenvolvimento sustentado como prioridade, a responsabilidade fiscal, a responsabilidade com o cumprimento de contratos, com o cumprimento de regras. Isso é que faz a espinha dorsal de um país que está amadurecendo", afirmou.

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Nem mesmo a falta de detalhes sobre como cada um pretende conduzir temas sensíveis para a economia suscitou maiores preocupações. Horácio Lafer Piva, presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou que se os pré-candidatos deixarem de lado a "conversa fácil" sobre temas como a reforma tributária, a campanha terá mais conteúdo. "É preciso dar um desconto porque eles não estão ainda com os programas prontos", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.