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Durante entrevista à ÓTV, o candidato à prefeitura de Curitiba pelo PSol, Bruno Meirinho, destacou que o seu maior objetivo com a campanha é convidar a população a participar da política. O advogado de 30 anos concorre pela segunda vez em uma eleição majoritária. Meirinho também falou sobre acessibilidade, educação e saúde.
A ÓTV, canal 11 da Net Digital, vai entrevistar todos os candidatos à prefeitura de Curitiba nesta semana e na próxima. Nesta sexta será a vez do candidato do PMDB, Rafael Greca. Na próxima semana haverá entrevistas com Ratinho Júnior (PSC), Avanilson Araújo (PSTU) e Alzamira (PPL), a partir das 21h05. As entrevistas dessa semana serão reprisadas no próximo sábado às 18h.
Meirinho afirmou ver uma diferença em Curitiba desde sua primeira candidatura em 2008. "A gente observa que Curitiba está mudando, que existe outra visão política. A população está manifestando sua indignação contra os problemas da cidade", disse.
O candidato falou da desigualdade na cidade e de como a prefeitura não percebe as mudanças. "A prefeitura insiste em dizer que Curitiba é cidade modelo de planejamento, mas a saúde e educação estão precárias", explicou.
A falta de acessibilidade também causa desigualdades, segundo Meirinho. "Isso não é apenas obra, é preciso capacitar os serviços".
Sobre a questão da moradia, Meirinho falou sobre a demora de construção de novas casas por parte do executivo municipal e que se esse ritmo for mantido o déficit de pessoas sem habitação nunca será superado. Para ele, essa é uma das "catracas" da cidade, lembrando o seu slogan da eleição passada.
O trânsito de Curitiba também foi discutido na entrevista. O advogado destacou a necessidade de se dar atenção ao transporte público e outros modais, estendendo as canaletas a novas partes da cidade. Além disso, ele falou da importância da transparência na gestão dos ônibus e do cuidado com orçamento do metrô.
Meirinho também discutiu a privatização em diversos setores do município. Uma dela é a de espaços públicos culturais, como a Pedreira Paulo Leminski. "A cultura fica presa ao mercado. É preciso dar espaço para projetos que não tem esse acesso e as expressões devem ter vez e voz", disse citando o novo slogan da campanha "Gente é Para Brilhar".
Outros assuntos citados foram a prevenção contra a violência à mulher, o cuidados com os rios, a integração com a região metropolitana e a destinação do lixo. Meirinho acredita que as empresas devem ser responsáveis pela destinação final e por promover um consumo consciente.
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