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Assembléia Legislativa de São Paulo barrou nesta terça-feira um pedido feito pelo PT de abertura de CPI para apurar denúncias de irregularidades cometidas na Nossa Caixa, como o suposto direcionamento de verbas publicitárias do banco para veículos de comunicação ligados a deputados aliados do governador paulista e pré-candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin.

O governo de São Paulo teve apoio de dez dos 14 partidos com assento no colégio de líderes da Assembléia, onde Alckmin tem mais aliados do que adversários.

Antes da decisão, Alckmin disse que não temia a abertura de uma CPI para investigar o caso.

- Não tem nenhum problema que a Assembléia investigue, chame as pessoas, abra CPI. O governo é totalmente transparente - disse o governador, para quem, no entanto, o governo já tomou "todas as providências" para solucionar o caso.

A verba de publicidade da Nossa Caixa teria sido usada em jornais, revistas e programas mantidos ou indicados pelos deputados Wagner Salustiano e Vaz de Lima, do PSDB, e Edson Ferrarini e Bispo Gê, ambos do PTB. Uma troca de e-mails indica que a ordem para beneficiar os deputados partira do assessor do governo, Roger Ferreira, exonerado do cargo nesta segunda-feira.

No mesmo dia, Alckmin saiu em defesa do ex-assessor.

- O Roger não precisava ter saído. Não tenho nenhum problema com assessor. Ele tomou essa decisão e eu aceitei o pedido. Ele fez um bom trabalho na Comunicação, aproveitou bem os recursos que tinha - disse o governador, explicando que o que houve foi um "erro formal" da Nossa Caixa à época em que contratos de publicidade foram prorrogados indevidamente.

- Houve erro, mas não teve prejuízo para a população porque foi um erro formal, já que foi reconhecido e o contrato, suspenso.

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