Três requerimentos de quebra de sigilo foram apresentados no plenário do Senado nesta segunda-feira. O senador Tião Viana (PT-AC) pediu a quebra do sigilo do caseiro Francenildo Santos Costa, que contradisse o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na CPI dos Bingos. Extratos bancários de Francenildo - mostrando depósitos em sua conta na Caixa Econômica Federal, de cerca de R$ 38 mil que ele afirma terem sido feitos por seu pai biológico - foram divulgados sem autorização judicial na sexta-feira. O caso será investigado pela Polícia Federal. A Caixa Econômica também abriu sindicância.

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Imediatamente após o pedido de Tião Viana, os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) solicitaram também a quebra dos sigilos de Paulo Okamoto, presidente do Sebrae. Okkamoto, que foi coordenador de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é suspeito de pagar uma dívida do presidente com recursos de caixa 2. O pedido de quebra de sigilo de Okkamoto foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Por fim, e gerando polêmica entre os senadores, Antero Paes de Barros (PSDB-MT) protocolou na Mesa do Senado requerimento pleiteando a quebra de sigilo Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente.

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Conforme determina o regimento, os três requerimentos seguem para apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Depois, voltam para votação em plenário.