Em cerimônia fechada, na sede do PSB no Recife (PE), o presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos, assinou nesta sexta-feira, 4, as fichas de filiação do seu secretário de Transportes, Isaltino Nascimento, considerado "petista histórico" e do ex-deputado federal do PT, Maurício Rands.
Rands havia anunciado sua saída da vida pública em julho do ano passado, quando renunciou ao mandato. Retornou, a pedido de Campos, para se integrar ao seu projeto presidencial.
"É um assédio deplorável, uma atitude pouco amistosa, não é próprio de aliado", reagiu o presidente regional do PT, deputado federal Pedro Eugênio, diante da saída de Isaltino e da empreitada do PSB visando a atrair petistas. Deputado estadual licenciado, Isaltino deixa o PT quando o partido cogita entregar os cargos que ocupa no governo de Campos - secretarias de Transporte e de Cultura - depois que o PSB deixou o governo Dilma.
Maurício Rands queria ser o candidato do PT à prefeitura do Recife no ano passado. Disputou prévias com o ex-prefeito João da Costa, que buscava a reeleição, e perdeu. Indignado, chamou a direção nacional do PT de "autoritária e burocrática" em uma carta aberta, quando renunciou ao seu mandato na Câmara Federal. Ele deixou o Brasil e passou a atuar como advogado do grupo Petra Energia Internacional, controlada no Brasil pelo pernambucano Roberto Viana.
- PSB e PSDB podem se beneficiar da derrota de Marina
- Marina deixa para sábado a decisão sobre as eleições de 2014
- Para ficar popular, Campos dará entrevistas para rádios
- Cid Gomes diz que Campos "puxou seu tapete"
- Aécio e Campos falam em restringir partidos
- Campos: não podemos 'reduzir o Brasil a nós e eles'
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião